Museu do Recolhimento dos Humildes abre exposição O Evangelho segundo Lucas

Na próxima quarta-feira (24/05), às 10h, o Museu do Recolhimento dos Humildes, em Santo Amaro, abrirá a exposição do artista visual Lucas Nascimento. A mostra, intitulada O Evangelho segundo Lucas, é a materialização do trabalho de conclusão de curso do artista para a Licenciatura Interdisciplinar em Artes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O Museu do Recolhimento dos Humildes é administrado pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia.

Na exposição, o visitante encontrará seis processos criativos que resultaram em 15 obras. Entre elas estão: h – Gênesis (2021), a série 7º dia (2022), a pintura em tela Nossa Senhora Oxum (2021), os Instrumentos para encantaria (2019-2022), O batismo (2023) e Imagem & Semelhança (2023).

Erradicado artista em Santo Amaro, o ireceense produziu todas as suas obras no período da graduação. Um dos principais objetivos da exposição é tencionar o sagrado com a experiência subjetiva. O artista apresenta a busca por uma compreensão de si e de sua construção identitária como um homem negro em conjunção à dimensão do sagrado em descoberta.

A mostra desse processo artístico-pedagógico articula a formação da identidade do artista por meio de um trabalho interdisciplinar nas visualidades composto por pintura em tela, escultura em barro, fotografia e objetos nomeados como Instrumentos de encantaria. Propondo repensar e refazer a imagem de Deus, do divino e do sagrado por meio da manipulação de imagens sacras católicas e sua interlocução com os sagrados da diáspora africana no Brasil.

Serviço:

O que: exposição O Evangelho segundo Lucas

Quando: Abertura – 24 de maio, 10h

Visitação: terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 16h

Onde: Museu do Recolhimento dos Humildes, Praça Frei Bento, s/n, Centro, Santo Amaro.

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Galeria do Solar Ferrão celebra 110 anos de Walter Smetak com a exposição “Sons Acirapati”

Em celebração aos 110 anos de nascimento do músico Walter Smetak, a Galeria do Centro Cultural Solar Ferrão abrirá a exposição “Sons Acirapati” do artista, saxofonista e compositor americano, Neil Leonard, em 19/04, às18h.

Leonard foi instigado a conhecer melhor a Ilha de Itaparica após ter lido a seguinte frase de Smetak: “É algo que vibra na Bahia vindo da Ilha de Itaparica, numa inspiração sublime oriunda de uma revelação que deve ainda ficar no anonimato.” A partir desta fala de seu ídolo, Leonard vem à Itaparica para descobrir qual a vibração da Ilha para ele.

Como o artista deixa claro, ele é guiado pela intuição, ela o direciona para lugares nos quais poderá responder a questões relacionadas à existência humana. Essa intuição o levou para Itaparica e o tempo que passou na Ilha, lugar tão querido para Smetak, foi um período de produção que culminaram na exposição.

Na galeria, serão expostos vídeos com fotografias do álbum particular da família Smetak, que revelam sua ligação com a Ilha, feitos por Leonard em Itaparica com som de seu saxofone ao fundo. O público também poderá apreciar instrumentos musicais que fazem parte do acervo da coleção de Walter Smetak, além de obras produzidas por Leonard a partir das pesquisas sobre Smetak e da sua vivência na Ilha com os moradores e mesmo sozinho.

A exposição é bastante subjetiva, Leonard fala muito a partir de sua intuição e de seu olhar sobre a Ilha. Como ele relata, sua intenção é “saber um pouco mais sobre esse lugar (a Ilha) a partir do que vibra e não está escrito, nem no discurso”.   

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Museu Udo Knoff comemora aniversário de Salvador com a exposição de Wagner Lacerda

Em comemoração aos 474 anos da cidade de Salvador, o museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica (Pelourinho), em parceria com o professor doutor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, Wagner Lacerda, abre a exposição “Cidade Rosa: Alteridade, diversidade e performance”, no dia 29 de março, às 15h.

Com curadoria de Ricardo Biriba, a exposição apresenta uma expografia relacional e interativa, composta por 20 obras, incluindo imagens fotográficas impressas em canvas, pinturas em acrílico sobre tela, vídeos, instalações e projeções.

A arte de Lacerda encanta e ao mesmo tempo provoca e problematiza com temas atuais e necessários, tais como misoginia, racismo e LGBTQIAPN+Fobia. Suas pesquisas partem de observações e vivências com imersões na geografia da cidade de Salvador, revivendo figuras lendárias como a “Mulher de Roxo”, entre outras referências afrodiaspóricas.

A vernissage será iniciada com um cortejo pelas ruas do Pelourinho em direção ao Museu Udo Knoff. A performance inclui os grupos de coletivos artísticos “Cidade Rosa” (EBA – UFBA) e “Eterna Juventude”(sob direção de Joaquim Assis).

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Exposição “Carnavais” é aberta no museu Udo Knoff

Com aproximação do Carnaval de 2023, que será festejado no dia 21/02, o Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica, em parceria com o figurinista e artista plástico, Joaquim Assis, lançam no dia 31/01, às 10h, a exposição “Carnavais”. Na mostra serão expostas fantasias carnavalescas criadas pelo figurinista para o grupo e bloco Eterna Juventude.

O bloco da 3ª Idade, com cerca de 150 integrantes, foi criado para o carnaval de 2000. Seu objetivo é resgatar e manter viva a tradição do carnaval, aliado à inserção de pessoas da 3ª Idade neste contexto. Além disso, todo o figurino é feito de material reciclado com ênfase na educação ambiental.

Assis, hoje com 57 anos, começou a traçar sua carreira muito cedo, aos 12 anos, na construção do Bloco de Carnaval Top Les. Com a ajuda de seus irmãos, parentes, amigos e vizinhos teve início sua vida como figurinista criando fantasias com materiais alternativos: retalhos coloridos e brilhantes. O artista também usava latas de manteiga, de óleo e sucatas de geladeira para criar os carros alegóricos. Hoje, as fantasias, os trajes, e as alegorias ainda são confeccionadas em mutirões coordenados por Assis.

O Bloco tem música própria, é acompanhado de uma banda de sopro e percussão e demais ritmos de samba. Tudo de maneira sócio recreativa, trabalhando a educação ambiental, levando beleza, luxo e consciência unidos à alegria de pessoas vividas.

“Utilizamos materiais que seriam danosos ao meio ambiente e transformamos em arte.”, afirma Assis que também é coordenador geral do grupo.

Entrada gratuita e condicionada ao uso de máscara e à apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19.

Live Emília Biancardi – Viva Bahia de todos os sambas: 40anos

A live, que será transmitida pelo endereço youtube.com/@labdimus604, no dia 26/01(quinta-feira), às 14h30 (horário de Brasília) e às 18h30 (horário de Roma), tem o objetivo de divulgar o legado da compositora, etnomusicóloga, professora e pesquisadora da música brasileira, Emília Biancardi, além de homenagear os 40 anos do festival de MPB, “Bahia de Todos os Sambas”, ocorrido em Roma entre 23 e 30/08/1983.

O quê: Live Emília Biancardi – Viva a Bahia de todos os Sambas: 40 anos.

Quando: 26/01, às 14h30 (horário de Brasília) e às 18h30 ( horário de Roma)

Onde: no canal do YouTube. youtube.com/@labdimus604

Brahma kumaris em parceria com o Centro Cultural Solar Ferrão apresenta a exposição “Paz em todas as línguas ”

Em tempos tão confusos nos quatro cantos do mundo, refletir sobre a paz é tarefa das mais urgentes. Pensando nisso, a Brahma Kumaris apresenta a exposição “Paz em todas as línguas ”, com abertura em 13 de janeiro, às 15h, no Centro Cultural Solar Ferrão (Pelourinho). A mostra coletiva, que fica em cartaz até 15/03, conta com algumas instalações, obras interativas e pretende encantar, surpreender e inspirar o público a assumir também a tarefa de se tornar um pacificador.

Na abertura da exposição, o público contará com uma pequena explanação sobre o tema da paz nas vertentes espiritual e social que serão feitas por Ken O’Donnell, Coordenador para a América Latina da Brahma Kumaris, e por Luciana M. S. Ferraz, Coordenadora da Brahma Kumaris no Brasil, respectivamente.

 A mostra conta com dois ambientes, um contemplativo e outro mais interativo, o “Espaço Jovem”. Entre as obras do espaço contemplativo, destaque para a “Oceano de Conhecimento” com 8 telas penduradas sobre um imenso painel do Oceano que trazem reflexões sobre alma e matéria. Outra obra, “A tenda da paz/Gire a paz em silêncio”, é uma tenda branca de meditação com iluminação e música ambiente. Já o “Espaço Jovem” é um ambiente lúdico e divertido com a imensa projeção de um clipe feito em Stop Motion por Alex Pochat; a obra “ Pinte a Paz”, na qual as pessoas podem colorir em um painel; um espaço central para sentar e fazer pinturas e desenhos sobre paz; e a obra “Paz em todas as línguas” que dá nome à exposição: diversas caixas nas quais se pode ler depoimentos de jovens de várias partes do mundo compartilhando suas experiências de como pacificam suas vidas. Essas são só algumas das obras que podem ser vistas na exposição. 

“O propósito da exposição é oferecer inspiração e também algumas pistas sobre a verdadeira natureza e o poder da paz que cada indivíduo carrega em si. Ela pretende mostrar um “espaço interior”, onde sempre se poderá encontrar paz. Cada ser humano é um potencial ‘pacificador’ no mundo de suas casas e de seu trabalho, bem como no próprio mundo. Mas primeiro é preciso redescobrir a paz interior e conhecer seu poder. É uma descoberta razoavelmente fácil. Mas requer uma tomada de consciência”, explica Goreth Dunningham, uma das curadoras da exposição.

Brahma Kumaris

A Brahma Kumaris é um movimento espiritual difundido por mais de 110 países, com sede em Mount Abu (Índia), escritórios em Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia), Nairóbi (Quênia), Nova York (EUA) e Sidney (Autrália). A BK promove meditação, a prática filosófica da Raja Yoga, retiros espirituais, iniciativas ambientais, projetos educativos, culturais e artísticos. Mais informações: www.brahmakumaris.org.br.

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Museu do Recolhimento dos Humildes exibe nova exposição “ Fevereiro da Purificação: Memórias de um povo”

Em celebração ao aniversário de 415 anos de Ereção Canônica – ato através do qual uma autoridade eclesiástica reconhece e aprova os estatutos de uma paróquia –  da Paróquia Nossa Senhora da Purificação, a exposição “ Fevereiro da Purificação: Memórias de um povo” contará a história da Paróquia através de registros fotográficos e da arte devocional. A exposição será aberta ao público no dia 06/01 (sexta-feira), às 15h, no Museu do Recolhimento dos Humildes.

 A mostra, que ficará em exibição até o dia 01/02, pretende traduzir o sentimento natural de devoção da cidade por Nossa Senhora da Purificação, sentimento este que fica mais aflorado no período festivo, que vai de 22/01 a 02/02.   A relevância histórica e cultural da devoção à Virgem da Purificação ultrapassa os limites da cidade e atrai milhares de pessoas de todo o Brasil.

Na exposição, os visitantes conhecerão a história da Paróquia que começa como uma simples Capela as margens da foz do Subaé até finalmente chegar a construção e inauguração da Matriz em 1700.

De acordo com José Cezar, um dos organizadores da mostra, “essa exposição é a realização de um sonho. Durante 415 anos da existência da Paróquia Nossa Senhora da Purificação acumulou-se dados históricos, artísticos e devocionais que traduzem a maneira do Recôncavo rezar. Tentamos traduzir, mesmo que jamais de maneira completa, o histórico de relação entre a cidade de Santo Amaro e a Virgem da Purificação. ”

O acesso ao museu está condicionado ao uso de máscara e a apresentação do cartão de vacinação.

Mimọ Ọkàn: Limpeza da Alma na Lavagem do Bonfim, nova exposição do Museu Tempostal

Em sua mais nova exposição, o Museu Tempostal, através de 36 postais e fotografias, contará a história de uma das principais manifestações que une culto religioso e festa popular, a Lavagem do Bonfim. A exposição Mimọ Ọkàn: Limpeza da Alma na Lavagem do Bonfim, terá abertura no dia 14/12, quarta-feira, às 10h.

A exposição conta como esse tradicional evento, a lavagem do Bonfim, começou e o processo percorrido para chegar ao festejo que temos hoje. Evidencia a importância que essa lavagem tem para a cidade e a notória participação das religiões de matriz africana em sua consolidação.

Aiala da Silva, museóloga responsável, explana sobre a relevância do festejo para a população, o que enfatiza a importância dessa exposição.

“Podemos entender a Lavagem do Bonfim como um momento de comemoração e de memória. Um momento para a elaboração e reelaboração de identidades.  É uma experiência religiosa única, na qual todos estão vivenciando aquele momento juntos. A identidade religiosa está presente como fator de unificação, no qual todos se identificam como filhos do Senhor do Bonfim e/ou de Oxalá, tornando-se um momento importante com um sentimento de pertença. ” Afirma a museóloga.

O acesso ao museu está condicionado ao uso de máscara e a apresentação do cartão de vacinação.

Equipe do Solar Ferrão realiza oficinas com estudantes no Colégio Estadual Severino Vieira

Como parte da celebração do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, o Centro Cultural Solar Ferrão realizou três (03) oficinas explorando temas e conteúdos que remetem à cultura africana e afro-brasileira a partir dos acervos apresentados na Casa: Coleção de Arte Africana Claudio Masella e também a Coleção de Instrumentos Tradicionais Emília Biancardi. As atividades  foram desenvolvidas no Colégio Estadual Severino Vieira.

07/11/2022- Oficina de Máscaras Africanas

Foram confeccionadas pelos alunos máscaras com base na cultura dos povos africanos através do reaproveitamento de caixas de papelão.

21/11/2022- Confecção de Boneca Abayomi

A proposta da realização dessa atividade vai além da confecção da boneca Abayomi, pois perpassa pela história e culmina na confecção da mesma.

21/11/2022 – Oficina de muralismo- Baobá

A atividade propôs a construção de um mural com a representação do baobá. A árvore, nativa do Continente Africano, possui grande importância para os povos africanos, sendo considerada símbolo de fertilidade, fartura e cura.

Projeto leva estudantes de escola pública aos Museus

O projeto Estudantes no Museu segue a todo vapor.
No primeiro momento, os estudantes da Escola Professora Candoluna fizeram uma visita guiada pelo Centro Histórico, na qual uma museóloga foi explicando momentos da história. Em seguida, fizeram uma visita guiada aos museus da Dimus e, após o almoço, participarão de diversas oficinas.
São a história e a cultura vivenciadas fora dos muros das escolas, na prática.
Uma riqueza imensa para cada estudante.